Top 10 empresas de e-commerce no Brasil em 2025

O comércio eletrônico no Brasil vive seu auge. Em 2025, o setor deve movimentar entre R$ 225 e R$ 235 bilhões, segundo estimativas da ABComm, consolidando-se como um dos motores da economia nacional. Mas afinal, quais são as empresas que mais se destacam nesse cenário competitivo?

Neste artigo, você vai conhecer o ranking atualizado dos maiores e-commerces do Brasil em 2025, saber quem lidera, quem subiu posições e quais movimentam os maiores volumes de vendas.


Por que este ranking importa para consumidores e empreendedores

Saber quais empresas dominam o e-commerce brasileiro é essencial por dois motivos:

  1. Para quem compra — ajuda a identificar as lojas mais confiáveis, com maior variedade de produtos e melhores experiências de compra.
  2. Para quem vende — serve de inspiração para entender estratégias, modelos de negócio e oportunidades de mercado.

E o que chama atenção é que o ranking não é formado apenas por gigantes nacionais. Empresas internacionais também estão conquistando espaço acelerado, especialmente as asiáticas.


O Top 10 do E-commerce no Brasil em 2025

Os dados mais recentes, levantados pela Conversion e consolidados a partir de milhões de acessos mensais, mostram a força dos marketplaces e de marcas que investem pesado em tecnologia, marketing e logística.

1º – Mercado Livre

  • Acessos mensais: ~316 milhões
  • Faturamento estimado: bilionário, com liderança isolada no país.
    O argentino Mercado Livre mantém a coroa com folga. Sua estratégia de marketplace, combinada com logística própria (Mercado Envios) e programas de fidelidade (Mercado Pontos), garante um ecossistema robusto para vendedores e compradores.

2º – Shopee

  • Acessos mensais: ~223 milhões
    A plataforma de origem asiática segue como uma das preferidas dos brasileiros, oferecendo produtos com preços competitivos e promoções diárias. Sua penetração é enorme nas compras de baixo e médio tíquete.

3º – Amazon Brasil

  • Acessos mensais: ~174 milhões
  • Faturamento estimado 2025: ~R$ 70 bilhões
    A gigante americana segue crescendo, apoiada na eficiência logística e no programa Prime, que garante frete grátis e acesso a streaming de vídeo e música.

4º – Temu

  • Acessos mensais: ~151 milhões
    Recém-chegada ao Brasil, a Temu conquistou espaço rapidamente com preços ultracompetitivos e forte investimento em marketing digital.

5º – OLX

  • Acessos mensais: ~77 milhões
    Embora seja mais conhecida como plataforma de classificados, a OLX mantém alta relevância no comércio online, especialmente na venda de usados e seminovos.

6º – Samsung

  • Acessos mensais: ~67 milhões
    A marca coreana combina força em eletrônicos e smartphones com uma loja online eficiente e promoções agressivas, especialmente em períodos como Black Friday.

7º – Shein

  • Acessos mensais: ~63 milhões
    Especialista em moda e acessórios, a Shein mantém preços baixos e renova seu catálogo com frequência, atraindo principalmente o público jovem.

8º – iFood

  • Acessos mensais: ~57 milhões
    Líder no delivery de comida no Brasil, o iFood também tem investido em mercados complementares, como farmácias e pet shops, ampliando sua base de clientes.

9º – Magazine Luiza (Magalu)

  • Acessos mensais: ~55 milhões
  • Faturamento estimado 2024: ~R$ 65 bilhões (72% via e-commerce)
    A Magalu é um exemplo de transformação digital no varejo brasileiro, unindo loja física e vendas online em um modelo omnichannel.

10º – AliExpress

  • Acessos mensais: ~50 milhões
    A plataforma chinesa segue relevante no Brasil, especialmente para importação de produtos com preços mais acessíveis.

O que o ranking revela sobre o comportamento do consumidor brasileiro

Analisando o ranking, três tendências ficam claras:

  1. Força dos marketplaces
    O consumidor prefere plataformas que concentram milhares de vendedores, possibilitando comparar preços e encontrar mais variedade em um só lugar.
  2. Crescimento das marcas internacionais
    Shopee, Shein, Temu e AliExpress mostram que o brasileiro está cada vez mais aberto a comprar de empresas estrangeiras, especialmente quando o preço compensa.
  3. Integração entre físico e digital
    Magalu e Samsung exemplificam como unir experiência de loja física e conveniência digital para aumentar vendas e fidelizar clientes.

Faturamento bilionário e expectativas para 2025

faturamento total do e-commerce brasileiro em 2024 foi de R$ 204,3 bilhões, e a expectativa para 2025 é chegar a até R$ 235 bilhões. Isso representa um crescimento entre 10% e 15% em apenas um ano.

Setores que devem puxar esse crescimento:

  • Moda e acessórios — liderados por Shein e Shopee.
  • Eletrônicos — com Amazon, Magalu, Samsung e Mercado Livre.
  • Alimentação e delivery — iFood desponta como referência.

Dicas para o consumidor aproveitar o melhor das líderes do ranking

  • Pesquise antes de comprar: use filtros de preço e avalie a reputação do vendedor.
  • Aproveite cupons e promoções relâmpago: especialmente em Shopee, Shein e Temu.
  • Assine programas de fidelidade: como Prime (Amazon) ou Mercado Pontos (Mercado Livre) para economizar no frete.
  • Verifique prazos de entrega: alguns produtos importados levam semanas para chegar.

Conclusão: um mercado em constante evolução

O comércio eletrônico no Brasil está mais competitivo do que nunca.
Gigantes consolidados disputam espaço com novos players agressivos, e quem ganha com isso é o consumidor, que tem mais opções, preços melhores e serviços mais rápidos.

Seja para comprar um celular na Samsung, um vestido na Shein ou contratar um serviço no iFood, as top 10 empresas de e-commerce no Brasil em 2025 mostram que a transformação digital veio para ficar — e que o futuro das compras está a poucos cliques de distância.